“Usar tecnologia prepara melhor novos professores”
A experiência que julgo significativa para relatar aqui no Diário de Inovações é referente a minha docência nos cursos de Pós-Graduação de Educação do Centro Universitário Ritter dos Reis, em Porto Alegre, nas disciplinas de “Planejamento e Avaliação Institucional e da Aprendizagem” e “Tecnologias da informação e da comunicação em educação”. Além de docente, trabalho na formação de professores para a inserção de tecnologias digitais na sala de aula em um programa, personalizado a cada instituição de ensino, desenvolvido e implementado pela empresa EADes envolvimento humano – Tecnologia de Professor para Professor.
Trazer a tecnologia para dentro da sala de aula não é uma tarefa simples. Administrar várias pessoas com computadores, tablets e smartphones em uma sala de aula requer um planejamento minucioso e combinado muito claros. Trata-se de romper com uma lógica de que o professor “sabe tudo” e “que fala o tempo todo” e, no lugar, construir outro modelo onde há busca conjunta entre professores e alunos, construção coletiva e compartilhamento.
Abaixo, dois depoimentos de alunos:
“A minha percepção em relação à disciplina, foi uma mudança de paradigma, pois me tornei uma aluna conectada. Acredito que a contribuição da tecnologia para educação tem sido um grande avanço, em termos culturais, pois propicia ao ensinante e ao aprendente, um novo pensar e agir na educação. A tecnologia trouxe para as escolas a democratização do aprendizado, sendo que todos tem acesso permanente a qualquer conhecimento. A tecnologia está propiciando aos educandos uma interação, troca de informações, gerando uma cooperação no momento em que se compartilha o conhecimento. Penso que dessa forma estamos oportunizando aos alunos também um conhecimento social.” – Tatiane
“Acredito que após as aulas da professora Adriana Gandin, o que fica para o grupo é uma inquietação em nosso olhar pedagógico, em, como ver nossas formas didáticas; pensando em novos recursos e metodologias ao ensinar os educandos. Aprendemos sobre uma educação para geração “y”, ou seja, uma educação onde valoriza e utiliza a inclusão da tecnologia dentro da sala de aula. Durante as aulas ministradas pela professora Gandin, aprendi novas maneiras de mediar o ensino, assim como fazer e refazer a aprendizagem, através de momentos de visualização e manuseio de diferentes aplicativos e recursos com vastas possibilidades.” – Caroline
A seguir algumas experiências vividas e discutidas em sala de aula: criação e leitura de livros digitais; construção e compartilhamento de textos individuais e coletivos; elaboração e construção de apresentação de slides; pesquisa qualificada na internet; leitura e pesquisa em aplicativos de jornais e de revistas; utilização de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) como, por exemplo, o Moodle; criação de vídeos; análise, criação e postagem de conteúdo para blogs e redes sociais; compartilhamento de ideias e comunicação com alunos e profissionais de outras instituições educacionais (por exemplo, Hangouts e Skype); armazenamento de arquivos em nuvem (Dropbox, Box, Google Drive, OneDrive e iCloud.); utilização e criação de mapa mental, quiz e flashcards no site http://examtime.com; análise e utilização de sites e aplicativos diversos; trabalho com grupos do Facebook.
Por Adriana Gandin, docente nos cursos de Pós-Graduação de Educação do Centro Universitário Ritter dos Reis.