A lei foi aprovada em 2017, mas as redes pública e privada de todo o território nacional têm até o ano que vem para implantar o Novo Ensino Médio. As mudanças vão começar pela próxima turma do 1º ano e só serão obrigatórias a partir de 2023. Mas, enquanto essa obrigatoriedade não existe, reforçamos a necessidade das implantações o quanto antes, pois os estudantes precisarão se adaptar aos chamados itinerários formativos. 

O que são itinerários formativos?

São caminhos opcionais, que o estudante pode escolher de acordo com o que a escola tem a oferecer.  Ficou dividido de tal forma:

1. Linguagens e suas tecnologias;
2. Matemática e suas tecnologias;
3. Ciências da natureza e suas tecnologias;
4. Ciências humanas e sociais aplicadas;
5. Formação técnica e profissional.

Por exemplo: Se o estudante tiver uma afinidade maior com a área de Comunicação, ele pode optar por seguir o itinerário de linguagens e suas tecnologias, assim como a área de exatas com matemática e suas tecnologias etc. Tal qual a divisão da prova do ENEM, entende?

Eles vão deixar de aprender? Não! Nenhuma disciplina será excluída. Os estudantes poderão escolher apenas o caminho que irão se aprofundar e não excluir uma matéria ou área por completo do seu aprendizado no ano letivo. 

A meta é fazer os alunos deixarem o Ensino Médio com um conhecimento específico que seja o primeiro passo de uma formação para o mercado de trabalho sem precisar, necessariamente, de um Ensino Superior.

A grade curricular mudou e começará a ocupar 1.200 horas na totalidade dos 3 anos de Ensino Médio e, ainda no 1º ano, os alunos poderão escolher qual itinerário seguir. Por isso quem já tenha passado dessa turma a partir de 2022 já não entrará nesse modelo de ensino. É importante lembrar que a rede terá autonomia para decidir quantos itinerários vai ofertar, contanto que sejam disponibilizados até 2023 sem prejudicar os alunos com tal espera.