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Saiba o que fazer se seu método híbrido não funcionou

No começo, esperávamos apenas 3 meses de pandemia, ensino remoto e etc. Mas já estamos há mais de 1 ano vivendo esta realidade e, com isso, podemos observar uma grande parte das escolas usando o ensino remoto, e posteriormente o híbrido, de forma errada, muitas vezes precária, pois era o que conseguiam fazer com as ferramentas que tinham disponíveis. 

Foi colocada uma ‘receita’ para todos seguirem, algo básico, mas mesmo assim inacessível para muitos. Falamos diversas vezes sobre como as diferentes classes sociais se adaptaram (ou não) ao ensino de forma digital, mas, neste momento, vamos focar nos professores. Até porque eles também receberam essa pressão.

A ideia era: planejar e montar um método simples para todos e aplicar massivamente. Funcionava na teoria, mas na prática tivemos um professor multitarefas, com vários alunos distanciados, inclusive psicologicamente, entrada e saída de estudantes a qualquer período do ano letivo, avaliações rasas e o ‘básico do básico’ às vezes nem conseguia ser aplicado.

Claro, tivemos outras escolas, quase totalmente no setor privado, que por ter uma infraestrutura financeira melhor, se mobilizaram de forma mais tática, mais organizada e conseguiram visar metodologias ativas e usar o interesse dos alunos em favor de si mesmos. Muito se falou sobre o método de ‘Sala de Aula Invertida’ e os diversos caminhos que se abriam com as mídias digitais. Estes conseguiram reformular o conceito de instituição de ensino e é provável que hoje estejam um passo à frente das outras. 

Mas para aquelas redes de ensino que não tiveram tantas condições, inclusive financeiras, de se adaptar tão facilmente a isso, a realidade foi mais desafiadora. E o motivo é claro: uma metodologia híbrida eficaz só acontece quando é organizada por meio de políticas públicas acolhedoras, sólidas e coerentes. Isso, infelizmente, é uma realidade distante do ensino público. Não existe a possibilidade de ressignificar projetos pedagógicos, reorganizar a cultura e o sistema de uma rede inteira de ensino, se as ferramentas necessárias não estão disponíveis para esse grupo de pessoas.  

Mas o que faltou? A personalização do trabalho de acordo com as necessidades dos alunos, professores e gestores. Todos precisavam de apoio naquele momento. Hoje entendemos que não deu para tentar cobrir o aluno e a escola ficar descoberta.  Faltou trabalho ativo com equipes previamente preparadas, uma tutoria ou mentoria de pessoas preparadas para usarem plataformas que auxiliam na metodologia e na troca entre alunos, gestores e professores, etc. As Soluções Digitais ajudam no cotidiano escolar e é um tipo de ferramenta que seguirá recolhendo e organizando dados com o ensino presencial também.

Aqui na Miedu, oferecemos soluções como esta e estamos fazendo um planejamento de doações dessa ferramenta para 10 municípios carentes, onde a rede pública de ensino realmente precisa dessa ajuda. Uma cidade já foi beneficiada, Pacajá (PA). Falamos sobre ela aqui no nosso blog. 

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