Dados do Inaf – Indicador de Alfabetismo Funcional – publicados pelo Instituto Paulo Montenegro, mostram que o uso das TIC, Tecnologia de Informação e Comunicação, é maior entre pessoas funcionalmente alfabetizadas, o que levanta o questionamento quanto a influência de um fator sobre o outro, isto é, se uma pessoa tem menos acesso as TIC porque é menos alfabetizada ou se é menos alfabetizada porque tem menos acesso as TIC.

A pesquisa não define qual fator prevalece, mas os números constatam que o uso das tecnologias de informação e comunicação é um meio de comunicação que aprimora o letramento. Usuários de todos os níveis de escolaridade têm, hoje, acesso a internet para diversos fins. Analfabetos funcionais ou de alfabetismo básico, por exemplo, usam a rede buscando uma socialização, estar atualizados com os novos hábitos da sociedade, através de sites de produtos e serviços, enciclopédias para pesquisas. Mais da metade afirmam usar os recursos das TIC para enviar e receber e-mails, mensagens instantâneas ou participar das redes sociais, onde estas atividades estão diretamente relacionadas com a interação entre indivíduos e ajudam no desenvolvimento cognitivo dos usuários.

O uso das TIC proporciona dinamismo, agilidade e interatividade às atividades ligadas ao processo ensino-aprendizagem, o que torna-as mais agradáveis e interessantes aos alunos, por isto as tecnologias de informação e comunicação têm seu potecial reconhecido no âmbito da educação e é mais um recurso dentre os muitos, usados na compreensão dos sentidos da leitura e da escrita.

A pesquisa do Inaf, que traz dados gerais sobre o analfabetismo desde 2001, mostra ainda que o nível de analfabetismo funcional caiu de 39% para 27%, enquanto que a proporção de pessoas que atingem o nível pleno de habilidades de leitura, escrita e cálculo permaneceu estável nos últimos 10 anos. Dados que preocupam, pois mostram que não houve avaço no nível de letramento dos brasileiros.

Ciente de seu papel ao desenvolver programas e sistemas voltados para a educação, a Mídias Educativas preza pela inovação e qualidade em seus projetos, procurando surpreender aos usuários e tornar a aprendizagem estimulante e agradável.

Fonte: TIC e alfabetização, o desafio do ovo e da galinha – Porvir