Um dos grandes desafios da era da informação digital é a Fake News, termo em inglês (traduzido como “Notícias Falsas”), que foi popularizado pelo mundo por se deparar com um arco crescente de informações falsas disseminadas por meio de aparelhos digitais, redes sociais etc. Elas não nasceram há pouco tempo, já estão presentes há um longo período em nossa história mundial, mas com a popularização da internet e sua capacidade de compartilhamento rápido, elas tomaram grandes proporções. O dano causado pelas consequências dessas notícias é hoje um ponto de preocupação social, assim como o questionamento sobre seu combate. Várias áreas já foram afetadas, política, saúde, educação, economia, meio ambiente e tantas outras. Mas o que a escola pode fazer para contribuir com o combate às Fake News? 

Especialistas dizem que tudo isso poderá ser combatido pela educação. Sendo assim, nada melhor do que sempre lembrar que as escolas, ao mudarem a linha de raciocínio e suas metodologias sobre a forma de ensino-aprendizagem, conseguem estimular a habilidade de proatividade dos alunos, sendo assim, teremos, cada vez mais, uma maior formação de cidadãos com capacidade de questionamento. 

O incentivo ao pensamento crítico deve ser colocado em prioridade desde cedo na vida das pessoas, e apesar de parecer um tanto quanto óbvia, a resolução dessa grande problemática social só se dará ao existir uma população mais racionalmente independente. Para além disso, é importante falar com os alunos, mesmo os que ainda são crianças, sobre as redes sociais, sobre memes, notícias e a importância de repassar a informação só quando tiver certeza do que é real, segurança e até sobre comportamento adequado ao ambiente virtual. 

Segundo a Agência Senado,  um dos primeiros passos dessa solução foi a inclusão da educação midiática na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), onde já é possível abordar em sala de aula questões inerentes ao século 21 que incluem conhecimento, habilidades, atitudes e valores essenciais a respeito da informação digital. 

Sendo assim, esperamos que o aluno se torne educado midiaticamente, que ele saiba analisar, compreender, acessar e aplicar esse conhecimento no seu dia a dia e que saiba compartilhar esse  aprendizado também fora da escola. Essa já é uma competência fundamental da escola ensinar o aluno a identificar o falso do verdadeiro neste momento em que a sociedade vive.