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O impacto da interdisciplinaridade na Educação

Aprender não é “receita de bolo”. Já ouviram falar nessa expressão? Se dá quando as pessoas tentam rotular e formular situações que só podem acontecer se feitas de tal modo. Técnicas de ensino-aprendizagem foram algumas das circunstâncias afetadas por esse mito. Com o tempo, entendeu-se que não há uma forma apenas de aprender, pois não é possível colocar um padrão que garanta a total absorção de informações dos conteúdos compartilhados pelos professores. 

Diante dessa conclusão, ao longo do tempo, diversas técnicas foram agregadas às metodologias de ensino dentro e fora das escolas. Além da era da informação, o século 21 trouxe a habilidade de poder unir o que a nossa época demanda, na velocidade que ela demanda e ainda assim transformar em benefícios. Estamos falando da interdisciplinaridade na Educação.

Lidar com o aprendizado seguindo essa linha de raciocínio permite que os estudantes assimilem os conteúdos fazendo conexões por meio de diferentes canais de ensino e fontes de conhecimento, ou seja, conseguem entender a conexão entre diferentes conceitos e diferentes conteúdos, o que pode ajudar, por exemplo, quando aplicam o conhecimento adquirido em uma disciplina numa outra disciplina diferente Isso é uma forma de aprofundar a experiência de aprendizado.

Com a interdisciplinaridade, os estudantes se beneficiam de várias formas. Dentre elas, conseguimos destacar: 

  1. A automotivação;
  2. A curiosidade e imaginação (inovação);
  3. O desenvolvimento do pensamento crítico;
  4.  A sintetização de ideias sob várias perspectivas;
  5. A capacidade de resolução de problemas.

Se for parar para pensar os problemas da vida real, do mundo fora da escola, são interdisciplinares, certo? Por exemplo: um problema da falta de projetos de sustentabilidade dentro de uma cidade não irá se resolver com uma simples plantação de árvores ou resolução matemática. Isso envolve situações  interdisciplinares, como entender as condições sanitárias da cidade, que envolvem níveis de pobreza, e aí mexe com o nível de Educação e escolaridade local, etc.  

Poderíamos falar mais sobre isso aqui, mas é importante saber que, de acordo com as competências da Base Nacional Comum Curricular, esse é um ponto muito importante (e urgente!) para escolas e instituições de ensino aprenderem a lidar, ainda mais com a implantação do Novo Ensino Médio.