Desde que a Tecnologia ficou mais acessível nas casas dos brasileiros, especialistas em Saúde Mental e Psicologia Infantil  iniciaram uma campanha que reforçaria aos pais que tivessem atenção ao comportamento dos filhos, quando há uso de Tecnologias por período prolongado. Sendo assim, criou-se um receio de que, se adicionada ao ambiente escolar, a Tecnologia faria com que os alunos se dispersassem de forma mais rápida. Em muitos casos o uso de aparelhos digitais foram terminantemente proibidos em sala de aula.

Por um lado, os especialistas estão certos em fazer o alerta, por outro, as escolas não poderiam deixar de acompanhar a velocidade com que o mundo se reinventa, até porque as crianças e adolescentes sempre estão antenados a essas mudanças muito antes que nós imaginamos. 

Também não seria prudente afirmar aqui, que a escola só sobreviverá se houver Tecnologia em cada cômodo, visto que muita aparelhagem sem o contexto pedagógico adequado não resolverá a questão do ensino e aprendizado. Pense conosco: depois de tudo o que vivemos em 2020 e 2021, você não acha que a sala de aula está em todo lugar? Ter uma metodologia que seja composta com elementos tecnológicos, não quer dizer que alunos e professores estarão o tempo inteiro conectados, até porque já foi comprovado, inclusive por aqueles especialistas que falamos no início, que muito tempo online pode causar distração nas atividades. 

Conectados ou não, os momentos de estudo, ou quando se está realizando atividades de aprendizagem, o aluno também está tendo aula. A aula não é mais apenas quando o professor está compartilhando conteúdo.

Aqui não falamos de colocar em prática todas as tecnologias que estão disponíveis, mas, sim, daquela mais adequada àquele momento e ao que cada aluno e turma precisam. Plataformas de aprendizado, soluções digitais e muito mais dessas ferramentas, colaboram tanto para os alunos suplementar em seus aprendizados e ainda fornecem dados relevantes aos professores, para que eles possam assim seguir em frente no planejamento.