Há alguns anos esse é um tema que aparece na pauta educacional de vários países, mas para o Brasil, ao que parece, não vem sendo uma prioridade e isso é preocupante. Aqui na Mideu, nós disponibilizamos ferramentas de Soluções Digitais, que auxiliam as escolas, os estudantes e até mesmo os gestores a melhorar os índices de aprendizado dos alunos. E são métodos que trazem resultados reais, descartando toda e qualquer possibilidade dos estudantes serem apenas números em aprovação. Se quer saber mais sobre nossas soluções digitais, clica aqui.

Mas essas ferramentas não conseguem ser eficazes se a sociedade não priorizar a inclusão digital e democratizar o uso da internet como fonte de busca para conteúdos e construção de pensamento crítico. Digitalização igualitária é um dos muitos desafios que o governo brasileiro tem pela frente, considerando que, atualmente, mais de 30 milhões de pessoas não têm acesso rotineiro à internet. Segundo estudo do Instituto Locomotiva e da consultoria PwC, 71% da população com mais de 16 anos não consegue usar a internet todos os dias. O quão prejudicial isso pode ser em um mundo tão conectado? 

As disparidades sociais contribuem com a exclusão digital, o que limita o acesso à informações que facilitam a atualização e comunicação online, assim como, futuramente, pode prejudicar os jovens no ingresso ao mercado de trabalho. Quando contribuímos para essa democratização digital, garantimos que todos tenham acesso à informações e que, com isso, consigam participar e contribuir com a evolução e transformação social. A mesma pesquisa afirma que, de todos  os considerados “desconectados”, chegam a quase 60% de pessoas apenas da classe D.

Mas como mudar isso nas escolas? 

O percentual de escolas com acesso à internet torna-se preocupante quando se  mostra não uniforme em diferentes regiões do País. A predileção pela parte de baixo do mapa do Brasil aparece com números que chegam a quase 98% das escolas conectadas, na região Centro-Sul, enquanto na região Norte, por exemplo, o número mal passa dos 50%. Importante lembrar que, como se trata de um recurso utilizado em larga escala, é um dever dos governantes garantir o livre acesso à internet de qualidade para contribuir com o trabalho de edTechs ou ferramentas que auxiliam a educação do País. Sendo assim, quanto mais democrático for esse acesso, mais oportunidades e mais desenvolvimento para os cidadãos. Baseando-se nesses indicadores preocupantes, estamos trabalhando em uma ação no estado do Pará, em cidades que apresentavam dificuldade com a gestão educacional. Temos mais textos aqui no blog que falam sobre isso. Se quiser mais detalhes sobre como podemos ajudar com a melhoria dos números da Educação em sua cidade ou instituição, entre em contato com a gente!