Como o conflito Millennials vs Gen Z afeta a evolução da educação?
Se você passeou pelas redes sociais nos últimos dias pode ter se deparado (várias vezes) com o intrigante conflito de gerações entre os Millenials e os Gen Z. Não entendeu nada? Pois bem, vou resumir, mas afirmo que tentamos explicar de uma forma mais prática nossas redes sociais, bem aqui. Tudo começou quando o público mais jovem intitulou alguns hábitos com a palavra “cringe”, o que significa “vergonhoso”, e essa palavra causou estranhamento. Principalmente porque as pessoas que têm esses hábitos e se consideram jovens, passaram a perceber que não pertencem mais a uma geração tão jovem assim.
O que nos faz pensar no nosso lado da moeda: será que sabemos nos comunicar e atender as expectativas da nova geração, ou melhor dizendo, da Gen Z? Como educar sem comunicação, sem o engajamento de quem está do outro lado, tentando aprender e se comunicar de volta? Vale ressaltar que não estamos falando da primeira infância aqui, e sim, de uma geração nascida entre 1996 e 2010.
Os principais desafios
Vamos pensar: alguém nascido em 2010, é uma criança de 11 anos em 2021, e esse indivíduo tem uma enorme dificuldade em se conectar com quem está à frente da sala de aula. Teria esse “conflito de gerações” culpa no cartório? Venhamos e convenhamos não é uma possibilidade descartada, pois veja como o ensino está mudando! Claro, de 2020 para cá, de uma forma ou de outra, a pandemia do Covid-19 forçou muitas instituições a acelerarem o processo híbrido, mas e se isso não tivesse acontecido, estaríamos ainda afundados em uma metodologia antiga e fora da realidade da nova geração de aprendizes?
Diante disso, considerando a característica ativa dos alunos protagonistas, a escola precisa dar conta do recado e oferecer soluções que supram as necessidades que eles trazem. Esses alunos já nasceram rodeados de tecnologia com computadores e dispositivos móveis ao alcance. Importante lembrar que embora os métodos antigos sejam úteis, é importante aperfeiçoar a didática para que a comunicação flua e o aprendizado aconteça de forma mais natural. Não queremos mais gerações que decoram assuntos que vão cair em provas, certo?
A adaptação dos professores
De fato, não importa se o professor é Millennial ou de qualquer outra geração anterior, a medida é a mesma. É preciso saber falar a língua deles, direcionar seus desejos, suas capacidades e gerar conexão com isso, a Educação é uma vida de mão dupla. Além do fato que esse tipo de atitude pode colocar a escola em evidência, pois os alunos têm uma grande chance de ter um melhor desempenho.
A Geração Z é acelerada, muito mais do que a geração anterior, eles são hiperconectados e têm ânsia por tudo o que é novo, então, que mal fará aproveitar dessa característica para criar novas estratégias que ajudem a dar um novo rumo às metodologias pedagógicas?
Geração mais engajada
Enquanto a geração Millennial ficou extremamente marcada pela presença do Bullying e a identificação do quanto isso afeta a vida de alguém, essa geração, além de mais conectada, é mais engajada e tem suas lutas apresentadas desde cedo. Esse é um excelente tópico a ser explorado em um daqueles momentos em sala de aula, usados para construção da cidadania da criança, pois agora meninas pequenas já falam sobre Feminismo, pautas LGBTQIA+ já são trazidas, por eles mesmos, para dentro de sala de aula e, de 2010 para cá, estamos todos vivendo um grande despertar juvenil para assuntos como Ciências Políticas e Causas Sociais.
Por fim, entenda que o ensino para a nova geração precisa estar, acima de tudo, ligado à tecnologia. Não há escapatória e, por isso, nossa recomendação é começar com uma empresa especializada no assunto, assim como nós e nossas soluções digitais, que podemos auxiliar a fazer bom uso do seu tempo em sala, enquanto as próprias ferramentas sistematizam o trabalho de avaliação para você
A mudança da escola vai trazer impacto para as crianças e adolescentes. Pode confiar, a Gen Z está prestes a ser melhor compreendida, é só querer!