No início desta semana falamos sobre o que é um aluno protagonista. Se você perdeu, pode conferir o post do Instagram ou do Facebook.

Sendo assim, vamos voltar nossos olhos para algo tão importante quanto: o professor como mediador. Sim, os docentes sempre são os melhores guias em sala de aula e, atualmente, fora dela também. Mas ajudar na formação dos alunos protagonistas implica em remodelar algumas das rotinas clássicas de sala de aula, como aquela em que o professor demanda e o aluno executa. Então, primeiro é necessário repensar o plano de aula, adaptar a turma e as particularidades que cada aluno tem e depois disso, agregar métodos que auxiliem o aluno a se colocar no centro de todo o processo.  

Existem algumas formas de estimular que eles fiquem menos passivos, apenas reagindo ao que os professores demandam. Mas vamos focar em apenas uma delas a partir de agora. 

Lembra da pirâmide da aprendizagem, do psiquiatra William Glasser? Ela mostra como o cérebro humano se adapta a cada estilo de estudo. Essa pirâmide indica que a maioria dos alunos lembra de – apenas – cerca de 10% do que leem nos livros ou PDFs. Por outro lado, quando eles se colocam de forma ativa, eles se sentem estimulados a buscar mais, se comunicam a ponto de conseguir estruturar o assunto de forma lógica e podem construir conhecimento em cima disso. 

Agora, imagina se, no meio desse ciclo de aprendizagem, o aluno protagonista chegue a se sentir à vontade para ensinar ao outro? Nesse nível, Glasser afirma que o aluno tem chances de aprender cerca de 90% do conteúdo apresentado em aula. Ou seja, a pirâmide de aprendizagem propõe que alguns métodos de estudo são mais eficazes do que outros.

O que nos faz pensar em como é importante, principalmente com a chegada definitiva do ensino híbrido, que os alunos comecem a ser avaliados também por sua  proatividade. 

Depois de tudo isso, até avaliar individualmente vai ficar mais fácil. 

Que tal estimular ainda mais?