Avaliações diagnósticas permitem saber o conhecimento real do aluno
A resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que manteve o ensino em 2021 no modelo híbrido (remoto e presencial) traz a preocupação com os métodos avaliativos, de forma a garantir que os estudantes tenham sua aprendizagem testada de forma equilibrada, tendo em vista as diferentes situações enfrentadas por cada sistema de ensino neste cenário de pandemia. Os objetivos são assegurar as mesmas oportunidades a todos os alunos, sejam qual for o modelo adotado pela escola, evitar a reprovação e ajudar no combate à evasão escolar.
Para o CNE, cada rede de ensino deve elaborar uma avaliação diagnóstica, que deve ser feita por meio da observação do desenvolvimento em relação aos objetivos de aprendizagem e habilidades que se procurou desenvolver com as atividades pedagógicas não presenciais e assim, construir um programa de recuperação, caso necessário, para que todos os alunos possam desenvolver, de forma plena, o que é esperado ao fim do ano letivo.
Para enfrentar este desafio, é preciso ir além das simples avaliações quantitativas, de provas e teste com notas entre zero e dez. É preciso que o professor tenha acesso às ferramentas necessárias para investigar desempenhos, padrões de aprendizado individual e de mobilização do conteúdo apreendido.
O ponto de partida é o levantamento dos conhecimentos prévios e o mapeamento das experiências dos estudantes. Isso permite ao educador provocar o aluno na construção de conhecimentos novos, diz a Base Nacional Comum Curricular, do Ministério da Educação (MEC). Para o órgão, verificar o que os estudantes já dominam é fundamental para favorecer a escolha de estratégias didáticas, mas sempre dentro de uma prática supervisionada.
De acordo com o MEC, o que precisa ser garantido, independentemente do tipo de atividade oferecida, é que os estudantes lidem com situações diversas, que os façam utilizar os seus conhecimentos adquiridos para resolver a tarefa, desafio ou problema, como também, quais as informações foram utilizadas para elaborar a resolução. Assim, o docente pode avaliar bem o que foi ou não aprendido, e ainda nortear para o planejamento de atividades futuras. Como também levar o aluno a perceber a importância e o sentido dos conteúdos ensinados.
Outra característica desse padrão avaliativo é que ele deve ser contínuo, com o educador constantemente atento e promovendo diversas atividades que busquem avaliar o desenvolvimento do aluno, levando em consideração atitudes, participação nas atividades, interesse, comunicação oral e escrita, defesa de ideias e o uso dos conteúdos ensinados.
Para se pensar em avaliações diagnósticas, é preciso ir além dos métodos tradicionais, como provas, seminários, listas de exercícios. É fundamental reconhecer outros instrumentos de investigação da aprendizagem, como por exemplo: desenhos e esquemas representativos; rodas de conversa; produções iniciais de texto; análises de casos e situações; encenações e dramatizações; desafios de lógica; vídeos e outros.
A Miedu dispõe de soluções que ajudam os professores nas metodologias ativas e na realização de avaliações que priorizam a realidade da aprendizagem do estudante. Nossas metodologias e ferramentas permitem aplicar avaliações de forma continuada, inclusive em lugares remotos, sem infraestrutura tecnológica ou socialmente vulneráveis.
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