As aulas remotas estão permitidas até dezembro de 2021. A resolução é do Conselho Nacional de Educação (CNE), que tomou a decisão de forma unanime, em 06/10. A medida vale para as escolas das redes pública e privada de ensino.

Como 2020 foi um ano muito desafiador devido a pandemia, nem todas as instituições devem conseguir vencer todo o calendário escolar no prazo programado. Por isso, a medida prevê “anos escolares contínuos”, com uma flexibilização dos planejamentos pedagógicos, aumento de dias e carga horária no ano que vem, e assim permitir que as instituições cumpram “os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos no ano letivo anterior”, explica o documento.

Com isso, o CNE, órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), não recomenda a reprovação em 2020 e nem a colocação de faltas nos alunos. E reforça que o plano de reposição de aulas deve acontecer “em comum acordo entre a escola e os pais”.

As medidas estariam em conformidade com a Lei 14.040, de 18 de agosto de 2020, que estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas durante o estado de calamidade pública e com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde e cabe aos estados e municípios executá-las. O parecer do CNE ainda precisa ser homologado pelo MEC.

É certo que o cenário é complexo. Por isso, é importante que os órgãos ligados à educação no país estejam dispostos a dialogar sobre as metodologias de gestão e ensino.

Mas, educação é um direito básico e tem que ser de qualidade. Por isso, o uso de ferramentas que ajudem nesta construção diária, sobretudo no ensino remoto, é fundamental. Um bom exemplo disso é o Sonar, da Miedu, que com o uso do smartphone, tablet ou computador, é possível ter acesso às aulas, materiais didáticos, simulados e dados para análise de desempenho, conectando alunos, professores, gestores e os pais.

Além disso, os educadores podem dar aulas por vídeo, ao vivo ou gravar os conteúdos e disponibilizar em streaming. Outro recurso permite receber e enviar mensagens, arquivos, vídeos e material didático.

Através do Sonar, é possível acompanhar as habilidades e deficiências dos estudantes em assuntos específicos de disciplinas, aplicar provas ou exercícios e gerar estatísticas e dados de aprendizado.

É um canal direto de comunicação entre escolas, alunos e pais, que tem sido um aliado à educação de qualidade, neste momento desafiador que vive o sistema de ensino em nosso país, devido à pandemia.