Educação, Inclusão Digital, Tecnologia Educacional

As transformações dos “cérebros portáteis” para a educação

O blog da Mídias fala hoje sobre as transformações que os celulares e os dispositivos móveis trouxeram para a educação.

Atualmente o número de celulares são 6,6 bilhões quase o mesmo número de habitantes da terra (7 bilhões), e segundo pesquisa recentemente divulgada no Financial Times o número de celulares deve ultrapassar o número de pessoas no mundo até o final de 2013, isso porque muitas pessoas têm mais de um aparelho. As funcionalidades dos celulares vão além de originar e receber chamadas e torpedos apenas. A maioria destes dispositivos, incluindo smartphones e tablets, permitem o acesso a internet e busca em pesquisas de qualquer gênero, o que ocasionou uma mudança no comportamento da sociedade.

A facilidade de acesso a internet permite que qualquer pessoa tenha acesso a todo tipo de informação através de pesquisas rápidas, geralmente on-line e até mesmo gratuitas. Portanto o uso da repetição e memorização como métodos de aprendizagem não é mais necessário, já que os celulares, smartphones e tables funcionam como “cérebros portáteis”. O consultor internacional em tecnologia Scott Klososky, afirma em entrevista ao Porvir que devemos mudar completamente a forma de ensinar as crianças e rever o uso da tecnologia em prol da educação. Cabe a escola e aos professores orientar o alunos sobre como realizar pesquisas, as fonte adequadas e uso devido dos conteúdos para a construção de novos conteúdos, evitando por exemplo o plágio.

Scott afirma que as novas dinâmicas facilitam a troca de informação e desburocratizam a transmissão de conhecimentos, onde as escolas e universidades deixam de ser as únicas detentoras de conhecimento e usa o seu exemplo para falar do conceitos de crowdsourcing. Segundo Scott ele sempre teve boas notas, mas não gostava da escola. Porém precisou trabalhar muito cedo e sua interação com diversas pessoas permitiu uma grande troca de conteúdos que acrescentaram para seu conhecimento. Klososky reforça que o uso da tecnologia em sala de aula é fundamental para a formação de novos profissionais, mas que as isntituições devem aprender como inserí-la na educação de forma eficaz.

Fonte: Porvir

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