As bases do Novo Ensino Médio
Vivemos em uma realidade de intensas transformações em vários âmbitos e diversos mercados, e com a educação não é diferente. O Novo Ensino Médio, que será implantado em todas as redes de ensino do país, surge como uma tentativa alinhar as mudanças ao aprendizado.
Muitos jovens brasileiros estão desmotivados em seguir com os estudos e esse desinteresse deve-se, entre outros fatores, a um descompasso entre a formação escolar oferecida, os interesses dos estudantes e as exigências do mundo contemporâneo.
Assim, o objetivo do MEC com o Novo Ensino Médio é colocar o jovem no centro da vida escolar, para promover aprendizagem com maior profundidade e estimular o desenvolvimento do estudante de forma integral, por meio do incentivo ao protagonismo, à autonomia e à responsabilidade do por suas escolhas e seu futuro.
As principais diretrizes
Previsto no Plano Nacional de Educação de 2014, a atualização vem das mudanças na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM) e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
A proposta central é dividida em três pontos: o desenvolvimento do protagonismo dos estudantes e de seu projeto de vida, por meio da escolha orientada do que querem estudar; a valorização da aprendizagem, com a ampliação da carga horária de estudos e a garantia de direitos de aprendizagem comuns a todos os jovens.
Itinerários formativos
Os currículos do Novo Ensino Médio serão compostos pelos conhecimentos previstos na BNCC (formação geral básica) e pelos itinerários formativos, que são o conjunto de unidades curriculares ofertadas pelas redes de ensino e permitem ao aluno aprofundar seus conhecimentos para seguir com os estudos e para o mercado de trabalho. Eles podem ser organizados por área do conhecimento, formação técnica e profissional, competências e habilidades. E os estudantes podem cursar mais de um itinerário, concomitante ou sequencial. Cada rede escolar terá autonomia para definir quais itinerários serão oferecidos e que atendam aos anseios dos professores e estudantes.
Ampliação da carga horária mínima
As escolas terão a carga horária mínima ampliada de 2400 horas para 3000 horas. Deste total, pelo menos 1200 horas, o aluno poderá escolher se aprofundar em um ou mais caminhos relacionados às áreas do conhecimento ou à formação técnica e profissional.
Formação técnica integrada
A formação técnica e profissional passa a fazer parte do Ensino Médio regular, ou seja, os estudantes que não escolherem estudar em uma escola técnica no início da etapa, podem compor parte ou toda a sua carga horária destinada aos itinerários, com cursos técnicos ou FICs (Formação Inicial e Continuada), a partir da disponibilidade de oferta em seu território.
Implementar esse novo momento é um desafio que exige o máximo de apoio pedagógico e tecnológico para incentivar o protagonismo do estudante. Soluções desenvolvidas pela Mídias Educativas podem ajudar professores e/ou gestores a aplicar as principais diretrizes do Novo Ensino Médio. Visita o nosso site e saiba mais sobre as soluções Miedu.