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A importância do ensino presencial infantil no cenário atual

Em meados de agosto, desde o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a notável diminuição nos casos fatais, a maioria das escolas retomaram suas atividades presenciais, algumas ainda de forma híbrida.

O Brasil foi um dos países que ficou mais tempo paralisado durante a fase mais grave da pandemia, sendo assim, voltar a abrir as portas e retomar o ensino infantil presencial é de grande importância para o desenvolvimento das crianças. 

Há quem acredite que na escola elas apenas aprendem a ler, escrever e matemática ou geografia, mas o convívio em ambiente escolar ajuda a desenvolver habilidades que envolvem o social e o emocional das crianças.

O distanciamento, o luto coletivo, as incertezas e o medo que ainda pairam no ar mundial, não passa despercebido pelas crianças e, estar perto de outras crianças ajuda a amenizar o impacto mental de tudo isso. 

Um estudo feito pelo Banco Mundial sobre o ‘índice da pobreza de aprendizagem’, que é analisado com base em estatísticas educacionais. Ele aponta um alto percentual de crianças com 10 anos que ainda são incapazes de ler e interpretar um texto simples.

De acordo com esse levantamento, a pandemia pode aumentar esses índices em até 70% nos alunos no Brasil. Tudo isso, transformado em tempo escolar, aumenta entre 1,3 anos, podendo chegar até 1,7, aproximadamente.

Além disso, muitas famílias, principalmente as mais pobres, enxergam a escola como o único local onde as crianças recebem refeições saudáveis.

Precisamos lembrar que, num país como o Brasil, onde estamos sendo bombardeados nas últimas semanas com notícias sobre a volta à miséria e fome, muitos alunos dependem de programas de alimentação escolar e algumas vezes essa é a sua melhor – ou única – refeição do dia. 

Esses são só alguns dos motivos que fazem da volta da escola presencial algo tão importante.