3 prioridades para a Educação brasileira
Quando o assunto é Educação, é fácil notar as diferenças do Brasil de ontem e de hoje. Isso porque muitas prioridades mudaram, principalmente quando falamos de gestão educacional. Estamos vivendo os efeitos que a pandemia do Covid-19, que trouxe uma extrema necessidade de mexer na rotina de todos, o que afetou, principalmente, a vida de quem ainda estava em período escolar.
Mas o que devemos transformar depois desse período de mudança, que ainda não demos atenção o suficiente? Traçado o histórico de problemas da área e os impactos que está causando, principalmente na educação de base, é interessante que se continue o caminho que vinha sendo traçado nas últimas décadas, com relação à inovação e Tecnologia.
Colocamos abaixo três pontos como prioritários. São eles:
Condições para a aprendizagem
As escolas precisam de uma estrutura física minimamente qualificada e de recursos pedagógicos adequados em termos de currículos, formação de professores, materiais didáticos, sistemas de avaliação diagnósticas, que possam garantir a aprendizagem de forma mais eficaz. Também são importantes propostas que consideram a aprendizagem por projetos, a solução de problemas, as metodologias ativas, o desenvolvimento de competências e competências diversas e o uso das novas tecnologias .
Ensino igualitário
Permitir que todos tenham total acesso à Educação, é garantir a construção de uma sociedade mais justa, onde todos os seus cidadãos possam ter acesso a cultura e possam construir e promover cultura também. É importante também ressaltar que o ponto ‘evasão escolar’ precisa ser levado em consideração aqui, pois, um de seus maiores motivos é a desigualdade social, que afeta a presença e a permanência das pessoas na escola.
Investimentos públicos
Na história brasileira, a porcentagem dedicada do PIB à educação sempre foi muito baixa — de 1930 a 1970, era cerca de 1% a 3%, enquanto, por exemplo, nos Estados Unidos já passava da faixa dos 4%. É preciso superar essa dívida histórica. Para isso, deve existir também uma desmistificação de que uma boa gestão não significa, no entanto, a possibilidade de abrir mão de outros recursos, pois as duas coisas são necessárias.
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