2022 e o desafio do combate à evasão escolar
Estamos há dois anos letivos em pandemia e a maior parte das escolas brasileiras já seguem em regime presencial, ou híbrido. Com esse retorno, é preciso pensar em medidas para trazer de volta para a escola os alunos que foram perdidos pelo caminho. Assim como é importante recompor o aprendizado que ficou prejudicado, tanto por falta de acesso, quanto por algum outro tipo de priorização da parte deles.
E não é só isso. Para além de trazê-los de volta, uma das missões mais difíceis para 2022 é acolhê-los de maneira adequada nas instituições de ensino. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a questão da evasão escolar atingiu 5 milhões de alunos em solo brasileiro, até porque nós somos um dos países que ficaram por mais tempo com as escolas fechadas: calcula-se uma média de 50 semanas de portões fechados.
Segundo a Agência Câmara de Notícias, há números comprovando que, durante a pandemia de Covid-19, a evasão, que já não era pouca, aumentou em 5% entre os alunos do ensino fundamental e 10% no ensino médio. Para os que conseguiram continuar matriculados, a dificuldade esteve presente no acesso, com 4 milhões de estudantes sem conectividade diária. O número de estudantes do Ensino Médio foi aumentando gradualmente, pois, além de todos os problemas de conectividade da classe média baixa e pobre, muitos deles deixaram de estudar para trabalhar, pois 45% dos jovens brasileiros estão em famílias que perderam parcialmente ou totalmente sua renda durante a pandemia.
Agora para e pensa um pouco: o quanto custará à Educação do País essa não formação desses jovens nos próximos anos? É preciso união, atitude e inovação!
Fonte: Agência Câmara de Notícias